Patologias

DIABETES MELLITUS



Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue.
Dependendo da causa, o Diabetes pode ser classificado como:
I. Diabetes mellitus tipo 1
§  Destruição das células beta, usualmente levando à deficiência completa de insulina
1.     Auto-imune
2.     Idiopático (causa desconhecida)

II. Diabetes mellitus tipo 2
§  Graus variados de diminuição de secreção e resistência à insulina

III. Outros tipos específicos
1.     Defeitos genéticos da função da célula β
2.     Defeitos genéticos da ação da insulina
3.     Doenças do pâncreas exócrino
4.     Endocrinopatias
5.     Indução por drogas ou produtos químicos
6.     Infecções
7.     Formas incomuns de diabetes imuno-mediado

IV. Diabetes gestacional

Sinais e sintomas 

A tríade clássica dos sintomas do diabetes são: 

  • Poliúria ( Aumento do volume urinário)
  • Polidipsia ( Sede aumentada e aumento de ingestão de líquidos )
  • Polifagia ( Apetite aumentado )
Fatores de risco

Os principais fatores de risco para o diabetes mellitus são :

  • Idade acima de 45 anos;
  • Obesidade (> 120% do peso ideal ou índice de massa corporal    Ž   25kg/m2);
  • História familiar de diabetes em parentes de 1º grau;
  • Diabetes gestacional ou macrossomia prévia;
  • Hipertensão arterial sistêmica;
  • Colesterol HDL abaixo de 35mg/dl e/ou triglicerídeos acima de 250mg/dl;
  • Alterações prévias da regulação da glicose;
  • Indivíduos membros da população de risco ( negros, hispânicos,  escandinavos e indígenas );
Tratamento

O tratamento é baseado em cinco conceitos:

  • Conscientização e educação do paciente, sem a qual não existe aderência.
  • Alimentação e dieta adequada para cada tipo de diabetes e para o perfil do paciente.
  • Vida ativa, mais do que simplesmente exercícios.
  • Medicamentos: 
-Hipoglicemiantes orais
- Insulina
  • Monitorização dos índices de glicose e hemoglobina glicada.




HIPERTENSÃO







A hipertensão arterial, é uma doença crónica determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos. A pressão sanguínea envolve duas medidas, sistólica e diastólica, referentes ao período em que o músculo do coração está contraído (sistólica) ou relaxado (diastólica) entre batimentos. A pressão normal em repouso situa-se entre os 100 e 140 mmHg para a sistólica e entre 60 e 90 mmHg para a diastólica. Define-se como hipertensão a pressão sanguínea de valor igual ou superior a 140/90 mmHg.

Consequências

A pressão alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao "derrame cerebral" ou AVC. Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos.

Fatores de risco

Entre os fatores que podem influenciar no surgimento e desenvolvimento da Hipertensão Arterial, podemos citar: o hábito de fumar, o "stress", o uso de bebidas com elevado teor alcoólico, a obesidade e, o mais importante, o uso excessivo de sal na alimentação. Essa influência vai a tal ponto que, às vezes, apenas o controle desses fatores são suficientes para o controle da pressão, sem necessidade de nenhuma outra medicação.

Tratamento 

A recomendação número 1, para todos os hipertensos, é mudar o estilo de vida. Uma dieta adequada associada a uma rotina de exercícios, opera verdadeiros milagres. Alguns pacientes, claro, precisam tomar remédios, às vezes pelo resto da vida. Mas o tratamento leva em conta vários fatores de risco, como tabagismo, níveis de colesterol e história familiar do paciente.